Como estão meus amigos e amigas fantasmas?
No mês passado eu escrevi isso aqui "Mais um mês devastador na renda variável e incrivelmente nós aqui sobrevivemos..." bem, esse mês a destruição se manteve na RV e não conseguimos resistir ao impacto :)
Nosso resultado foi de -0,63% e vamos nos dar por satisfeitos. Tendo em vista minha lentidão exacerbada para trocar de posição (eu nem lembro a última vez que vendi algum ativo e sei que isso não é bom), ainda estarmos no positivo no ano é realmente um milagre.
O resultado geral está em torno de 4% positivo, mas o interessante é que, como controlo basicamente duas carteiras (a minha e a da Sra. PI) vejo a diferença de estratégias e momento de compra impactando diretamente o resultado de 2021.
Vejam, de um lado está minha carteira, mais antiga e com aportes recorrentes além de mais posicionada em renda variável pré crise do COVID. STATUS: Destruída, com valor negativo que nem calculei para viver melhor em negação.
Agora, a carteira da Sra PI, que avançou em RV durante a pandemia e onde foquei fortemente em FIIs de papel e ações com quedas drásticas, apresenta mais de 10% de crescimento no ano.
Após essa breve análise da destruição, manteremos a estratégia de focar em renda fixa. Não tenho comprado nada atrelado ao CDI, mas minha busca do momento está considerando produtos com mínimo em taxas pré-fixadas acima de 12% ao ano e Inflação+5,8%. Até o momento, tenho encontrado oportunidades.
Então vamos logo aos números!
1 - investimentos encerrados
Nesse mês tivemos 2 encerramentos, 1 LC e 1 CRI somando um valor de 3,5k. E uma retirada parcial de 3k de um fundo de emergência para ajudar uma amiga.
2 - dinheiro disponível para investimento
Aqui ficam todos os valores que recebemos de rendimentos de FIIs/Ações/CRIs + novos aportes.
Então:
De dinheiro novo, aportamos 15,7k.
Quanto aos rendimentos mensais, tivemos o valor de R$4,3k. Nosso novo recorde!
Dividindo assim:
FII:3.763 / Ações:55 / outros: 547
Um ponto importante aqui é que os FIIs de papel tem pago valores maiores que 1% a algum tempo, mas esse ritmo de pagamento não deve se manter no longo prazo. Com o arrefecimento da inflação, seus valores mensais serão diretamente impactados e nossos 3,7k se tornarão por volta de 3,2k. Por isso seguirei subscrevendo sempre que tiver dinheiro em caixa, para elevar o número de papeis na carteira.
3 - investimentos realizados
Nesse mês tivemos pouca coisa...
Primeiro, o de sempre: 1,4k para previdência privada.
Em RV:
550 reais da BDR da XP; Eu li bem pouco sobre o tema, mas entendi que deveria ter vendido logo que peguei, pois caiu bastante.
3k da integralização das cotas do URPR11
Em RF:
4k para refazer a reserva de oportunidade
5k em CDB 13,45%
2k em LCI 11,37%
4 - share de alocação de ativos
Abaixo, nosso share:
Além do nosso gráfico de sempre, que mostra minha vergonha, quero falar rapidamente dos 27% de FIIs. No último mês nosso amigo Jeferson abordou o tema nos comentários, então resolvi ser mais explicito dessa vez.
Dentro dos FIIs, minha carteira está dividida da seguinte forma:
74% em papel (BCRI, VRTA, HABT, HCTR, DEVA, XPCI, URPR e IRDM)
3% em FOFs (BCFF e RBFF)
4% em lajes ou algo do tipo (XPPR e HGRE)
7% em shoppings (FVPQ, VISC e HGBS)
12% logística (GGRC e XPLG)
O peso enorme que a papelada ganhou na minha carteira se deu pelas muitas subscrições durante 20 e 21 com ágio no secundário. Como grau de comparação, no inicio de 2020, nós possuíamos menos de 50% em papel.
Agora com o fim das subscrições recorrentes, aproveitarei os preços baixos para voltar a comprar de forma recorrentes os FIIs de tijolos.
5 - histórico mensal:
Aqui, o de sempre.
Continuem se cuidando e cuidando de suas famílias.
P.I.